O QUE É DISLIPIDEMIA?

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Existe um equilíbrio no organismo para cobrir as necessidades de lipídios das células e evitar o seu acúmulo excessivo. Por algumas razões, não muito claras, esse equilíbrio pode se desfazer, elevando o nível de um ou mais componentes lipídicos na corrente sanguínea, ao que se denomina dislipidemia (desequilíbrio de gorduras sanguíneas).

A dislipidemia é considerada um dos fatores de risco mais importantes para o aparecimento de doenças cardíacas. Como resultado, tratamentos efetivos com drogas foram desenvolvidos para combatê-la, porém, apresentam alto custo e efeitos adversos. Considerando este fato, pacientes têm recorrido a tratamentos utilizando alimentos conhecidos por possuírem efeito hipolipemiante (reduziro nível de “gorduras” sangüíneas). Várias pesquisas vêm sendo realizadas com esses alimentos como a berinjela no sentido de investigarem seus possíveis efeitos na redução dos lipídios sanguíneos.

De acordo com a classificação etiológica, a dislipidemia pode ser: Dislipidemia Primária – dentre as quais se destacam: Hipercolesterolemia familiar heterozigótica, Hipercolesterolemia familiar combinada e Hipercolesterolemia poligênica. Dislipidemia Secundária – compreendem aquelas relacionadas às doenças como a Diabetes Melittus tipo II, Insuficiência Renal Crônica e Obesidade.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças cardiovasculares apresentam uma incidência elevada em todo o mundo e têm como fator de risco as dislipidemias que, isoladamente ou associadas a outros fatores podem provocar o aparecimento dessas patologias. Ainda assim, há muito que ser desvendado e eventos por ela desencadeados, como infarto do miocárdio, continuam sendo causa de óbitos nas sociedades urbanas.

Considerando este fato, pacientes têm recorrido a tratamentos alternativos para o controle das dislipidemias como a berinjela, a cenoura, a cebola e o jiló, que são os vegetais mais indicados para reduzir o colesterol sérico. A utilização de plantas com fins medicinais vem contribuindo como um vasto campo de pesquisa que fornecerá importantes subsídios geradores de mudanças na sistematização do ensino da saúde. Um exemplo disto é à busca de novos fitoterápicos, para minimizar os efeitos adversos e os altos custos do tratamento com drogas.

Pesquisas anatomopatológicas, epidemiológicas, clínicas e terapêuticas demonstraram suficientemente a vinculação entre hipercolesterolemia e DAC (doença arterial coronariana). Por outro lado, a redução dos níveis plasmáticos de colesterol total e, particularmente, da fração LDL (colesterol ruim), quer através de modificações no estilo de vida ou uso de medicamentos, tem se mostrado eficaz para a diminuição de eventos cardíacos, normalização, estabilização e, até mesmo, regressão de lesões ateroscleróticas. Como resultado a redução na sua ocorrência e progressão continuam sendo importantes metas na medicina preventiva.

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