Câncer: Programador musical conta como venceu a doença no HA

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No final de 2017, Rilton Vieira Brasil, hoje com 47 anos, foi acometido de câncer. Ele começou a sentir dores no pescoço. Naquele dia ele imaginou que o motivo da dor seria por não dormir direito. Os dias foram passando e a dor era amenizada com uma medicação fitoterápica, com um unguento muito popular. Na ocasião, apareceram também calombos e o pescoço de Rilton apresentava muito inchaço.

Na metade de 2018, apareceram outros sintomas, muitas dores no corpo e dificuldade para andar. O que ele nunca imaginava é que seria diagnosticado com câncer (CA) e passaria por uma longa batalha até chegar ao Hospital de Amor.

Antes de saber da real doença, Rilton procurou atendimento médico e teve diagnósticos errados como caxumba e chegou até a fazer tratamento contra tireoide etc. Mas, foi por meio de uma ressonância magnética, que um médico especialista percebeu que havia algo errado entre as narinas (uma mancha na testa), e indicou tratamento fora com urgência máxima.

“No dia em que soubemos a notícia, que era grave, eu sai do hospital chorando, pilotando uma moto com minha esposa Célia Campos. Fui me tratar em Teresina (PI) e tive de me desfazer [vender] de várias coisas que eu tinha para trabalhar e fazer rifas”, lembra ele.

O diagnóstico apontou um câncer na cabeça. Rilton pelejou bastante atrás de TFD (Tratamento Fora de Domicílio), no Hospital Ophir Loyola, em Belém. “A minha sorte é que, quando estávamos indo para Teresina, veio uma equipe de Barretos (SP) fazer uma entrevista na rádio FM 92. Entramos em contato e fui para Barretos com todos os meus exames. Foi uma luta para conseguir dinheiro para passagem, eu já tava um ano com câncer e muito ruim, com muitas dificuldades”, conta Rilton.

Rilton Brasil venceu o câncer no HA

Tratamento humanizado é fundamental na cura do câncer

Ele foi recebido por um amigo em Barretos, depois seguiu para um abrigo custeado pelo HA. “O Hospital de Amor é uma maravilha que você não pode imaginar, todos nos tratam muito bem, desde os auxiliares de serviços gerais a todas as funções. Aquilo lá é maravilhoso, hospital acolhedor. Fiz tratamento dentário, passei por procedimento na boca. Fiz cerca de 30 sessões de fisioterapia e cheguei a pesar 32 kg, 30 quilos a menos que o meu peso normal”, relembra ele.

As casas de apoio são mantidas pelo HA com todas as despesas e mantimentos. “Lá tem comida, geladeira, tudo, onde podemos fazer nossa alimentação, a despensa é cheia. Tem ambulância para levar ao hospital. Meu tratamento foi sofrido, eu vomitava muito, não queria comer e nem beber água. Se minha mãe tivesse não estivesse comigo para me dar forçar, eu teria morrido. Eu colocava sangue pelo nariz, meu cabelo caiu todo. Eu fingia de forte de um lado e minha mãe do outro”, conta o programador musical.

Para Rilton, a humanização no HA foi tão maravilhosa que ele não encontra palavras suficientes para descrever. “Eu tenho uma gratidão por todos os médicos e profissionais que operam as máquinas e eu não sei como agradecer. Eu fiz meu tratamento no pavilhão da dupla Chitãozinho e Xororó, não gostava muito de música sertaneja, mas passei a gostar. E eu quero vê-los um dia para agradecer e eu estou emocionado nesse momento por tudo que passei. Ele finalizou o tratamento em maio de 2019 e realiza retornos de check-up de seis em meses em Barretos. (Emilly Coelho)

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